Trincheiras na web
Nunca antes na história da humanidade houve tanta liberdade de expressão como se tem atualmente. A juventude, portanto, revela-se primordial ao cenário político e econômico mundial. Para tanto, a globalização tem se tornado a ferramenta mais eficaz no que se diz respeito as transformações coexistentes.
O mundo encontra-se claramente em crise. Ou melhor, o sistema econômico vigente que está na berlinda. União Européia e Estados Unidos, encontram-se a beira da recessão e o fluxo de capital transporta-se gradualmente para a Ásia. Trata-se de uma crise do neoliberalismo, ou seja, o setor financeiro encontra-se ameaçado e, para que não entre em colapso, é retirado dinheiro do investimento social para aplicá-lo no sistema basicamente bancário. Há corte de custos e o desemprego é visto como alternativa. Aliado ao xenofobismo, que vê no imigrante uma causa do desemprego, desencadeia movimentos racistas e até mesmo terroristas, como o ataque a Oslo, na Noruega, dito ‘’nacionalista’’.
A juventude politizada, intermediada principalmente por redes sociais, consegue enxergar de certa forma que até mesmo a democracia está subordinada a economia. Aproximadamente há 20 anos desde o surgimento do neoliberalismo, ironicamente um dos países precursores desse modelo, Chile e Inglaterra, a juventude Rebela-se. Neste, jovens negros, desempregados e vítimas de preconceito e abusos da polícia, vão para as ruas protestar por respeito, dignidade e inclusão, enquanto naquele, tem na educação democrática e de qualidade seu objetivo principal. Para se saber, a educação no Chile foi quase que totalmente privatizada na década de 90.
A juventude mostra sua força, porém, de forma muitas vezes descentralizada, sem um líder definido, o que não significa que não é eficaz. Foi a juventude que derrubou a ditadura do Egito e que fez o ‘’Diretas Já’’ no Brasil. Quem sabe agora também consiga mostrar uma alternativa política para as tributações mundiais, ou, ao menos, deixar claro qual sua opinião.
Esse foi o texto da leitora Fabiana Oliveira, espero que gostem!
Ulysses Guimarães.
