Sábia experiência de vida


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Terceira idade: nada é como antes. A visão está debilitada, o corpo cansado. Tudo é mais difícil e, nessa fase, percebe-se a fragilidade da vida. Pena que poucos têm a sorte de ter alguém em quem se apoiar e fazer o que mais gostam: Compartilhar conhecimentos e experiência de vida.
Com a ascendente vida capitalista, as sociedades ditas “modernas” valorizam cada vez menos os conhecimentos dos idosos. Muito diferente das culturas indígenas, em que a experiência de vida dos idosos é levada em conta e sua palavra é lei.
Sabe-se que a população idosa no Brasil atualmente soma 11% da população. Porém, até 2050, esse número saltará para 49%. Os jovens de hoje serão os velhinhos de amanhã e representarão quase metade da população.
Contudo, percebe-se que na cultura brasileira atual, a valorização do idoso não é costume, fato observado no grande numero de idosos em asilos, abandonados. Mais do que todos ganhariam ouvindo conselhos, tratar bem o idoso seria um ato de gratidão para com aqueles que prepararam o mundo para a nossa chegada.
Assim como existe o ECA, estatuto da criança e do adolescente, também há o estatuto do idoso, que responsabiliza o estado e a sociedade por propiciar-lhes: dignidade, liberdade, respeito, alimentação, moradia, saúde e principalmente um lar.
E o que fazer para garantir todos os direitos que o idoso necessita? Gerando campanhas e utilizando a mídia para fortalecer os valores de família e educando as gerações futuras segundo princípios como o simples abdicar de um lugar no ônibus em favor de uma pessoa mais velha.
Somente no seio da família a pessoa idosa pode encontrar a segurança e o amor necessários para se ter uma velhice tranqüila e chegar ao fiam da vida em paz.

Christoffer Bresolin.

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