Archive for 02/01/2012 - 03/01/2012

F-U-N-K


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Meu passatempo favorito, depois de ler, e escutar música. Gosto de ouvir algumas bandas “alternative” [rock,country,folk], Jazz, Pop Rock e Funk. Sim, eu gosto de Funk, me orgulho disso e não tenho medo de dizer. Funk é um gênero musical injustiçado em minha opinião, seu nome é repudiado por milhares de pessoas, as quais dizem que nunca apreciariam esse tipo de música... Mas será mesmo que o funk é esse monstro? Será que os odiadores de funk não gostam de ouvir o mesmo?


-Aff Harry, não acredito que você gosta de funk com elas letras pornográficas e esse barulho que até um macaco siberiano com calculo renal poderia fazer! Você ta é doido guri!- Ai é que tá, eu gosto de funk, F-U-N-K, mas não que dizer que eu seja um apreciador do seu subgênero brasileiro criado pelos “Mc’s”, o famoso funk carioca... [Eu não sei se isso é normal, mas toda vez que leio “funk carioca” começa a tocar na minha cabeça “Morro do Dendê é ruim de invadir...” e o pior que só essa parte, deve ser porque não tenho idéia de como é o resto da musica O.o].
Funk é um gênero musical que surgiu na década de 60 através de uma mistura de soul, jazz e R&B criando uma nova forma de música rítmica e dançante, uma música com um ritmo mais lento, sexy, solto, orientado para frases músicais repetidas e principalmente dançante.

Para exemplos mais concretos desse gênero e de sua rítmica podemos pegar Prince e Michael Jackson em suas origens. Tanto o estilo musical quanto a apresentação e a dança [performance] desses artistas são originarias do funk tradicional de James Brown, seus passos de dança não coreografados e as emoções transmitidas pelas suas musicas passavam ao publico toda a vibração do ritmo.Michael Jackson e seu "moonwalk" são tributários dos rodopios, parcerias com o pedestal do microfone e abertura de pernas, do Sr. James;Mick Jagger, Prince e todos esses "Justin Timbalands" dos anos 2000 também só existem graças a Brown.

O Funk figurou toda paixão e sexy appel dos negros em uma época em que ainda buscavam espaço dentro de uma sociedade que estava saindo de um separatismo racial que durou anos; não posso afirmar que suas letras sempre abordavam temas familiares e com toda decência moral - se fosse assim a base do funk carioca, hip-hop, rap, etc. não teria sido esse gênero - a diferença estava na abordagem: o funk preserva aquele jogo do duplo sentido, da interpretação maliciosa, de ser sutil. A letra não é o que o identifica, na verdade era o que menos importava, o show era o ritmo, a sensação, aquele cara vibrando junto com o som e fazendo movimentos totalmente espontâneos, sorrindo e tendo o prazer de apenas dançar. O pai do funk, James Brown, adorava sua criação por fazer as pessoas deixarem de ser tímidas e sacudirem, tornando-se o ritmo dos brancos e negros, pois quando o funk começava a tocar as pessoas apenas ficam felizes e dançavam.

Então galerinha, não vamos generalizar o funk com frases como “Funk não presta”, ele é um ritmo maravilhoso, que envolve cultura e paixão. Não castigue o funk por um dos seus subgêneros, dê uma oportunidade a este estilo de música [o original] e você pode ser surpreender. Como diria Marky Mark ao descrever o funk: “Você pode sentir isso baby eu também, venha balançar agora chegou a hora é essa uma boa vibração é essa uma doce sensação”.

~Harry

P.S.:Para quem quiser conhecer melhor o verdadeiro funk, recomendo essas músicas [muitas delas já conhecidas e antigas], basta clicar ^-^





Coragem


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A civilização mundial vem perdendo um costume de suma importância para a boa convivência universal, esse costume é o de lutar pelos os seus direitos, ter coragem para progredir na vida. Cada vez mais as pessoas vem abdicando dos seus direitos por omissão, ou apenas falta de coragem por uma vida melhor.

A coragem é a habilidade de confrontar o medo, a dor, o perigo, a incerteza ou a intimidação. Uma pessoa corajosa é uma pessoa que, mesmo com medo, faz o que tem a fazer. Pode ser dividida em física e moral. Portanto, a coragem não quer dizer enfrentar tudo de maneira inconseqüente, mas saber enfrentar da maneira mais correta possível, o ato de ser corajoso é fazer o que é necessário ser feito enfrentando todas as conseqüências.

Atualmente a coragem é pouco vista na vida das pessoas, pois elas se tornaram omissas ao seu redor, não procuram progredir ou buscar uma melhor qualidade de vida. Acontecimentos como o da Primavera Árabe deveriam ser considerados normais.  Todavia, mediante a acomodação dos povos a regimes ditatoriais o que aconteceu em países como a Líbia, Tunísia e Egito se tornaram eventos com uma imensa notoriedade de coragem, logo que a maior parte do mundo não possui coragem para tal feito.

Platão correlaciona coragem,razão e dor.. A coragem é o uso da razão a despeito do prazer. Coragem é ser coerente com seus princípios a despeito do prazer e da dor. A coragem está diretamente ligada ao instinto de sobrevivência do ser humano, quando ele se vê ameaçado por algo ele cria coragem para fazer coisas que em situações comuns ele não teria coragem para tomar certas atitudes.

Portanto, a coragem é uma palavra que pode ter saído de moda nos tempos atuais, mas a importância dela ainda é significativa, as pessoas precisam possuir coragem para atingir os objetivos que ela possuir em sua vida. A coragem talvez seja a principal aliada na busca de qualquer ser humano: a felicidade, logo, a felicidade foi feita somente para os corajosos.

Ulysses Guimarães.

Vídeos Favoritos.


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Essa semana trago um vídeo contendo uma das melhores partes do "Rock in Rio 2011", a homenagem à Legião Urbana, vale a pena conferir:


Kayo Teixeira.

Mudanças!


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Tudo bom pessoal? 

Como vocês perceberam  o Sem Senso Comum voltou diferente para 2012, o site foi a mudança mais perceptível, créditos ao Harrisson. Mas não foi somente o site que mudou. Uma reunião foi efetuada no dia 21 de fevereiro de 2012 e ocorreram mais mudanças no blog. A primeira e mais importante foi a entrada do novo autor " Harrisson Oliveira" trazendo uma nova cara ao blog, literalmente. Com a entrada deste, foi elaborado um novo cronograma de textos :

Dom - Kayo
Seg - Tiras
Ter - Christoffer
Qua - Vídeos
Qui - Ulysses
Sex - Harrisson
Sab - Joel 
O cronograma de Tiras e Vídeos está sujeito à mudanças, então não será publicado aqui ainda.
E ainda, foi criado um grupo do "Sem Senso Comum" no Facebook http://www.facebook.com/groups/161076100676042/

Atenciosamente,
Kayo Teixeira.

Variações Linguísticas


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A cada vez mais vem se perdendo um costume entre os brasileiros e esse costume é de ter que utilizar ao máximo a norma padrão ao se comunicarem verbalmente. As variações lingüísticas apareceram como uma forma de diferenciar cada povo e de diferenciá-los de acordo com a sua cultura.


As variações lingüísticas existem para diferenciar a forma de casa povo se expressar , seria estranho um país com 26 estados e mais o Distrito Federal possuir a mesma forma de se expressar ou comunicar. Elas devem ser respeitadas, pois fazem parte de uma cultura de um povo que tem a autonomia de poder se expressar da maneira que melhor os convir.


As variações lingüísticas estão mais presentes nas redes sociais que é o local onde as pessoas se sentem mais a vontade para se comunicarem da forma que elas preferirem. Isso ocorre mais entre os jovens que estão mais ‘’conectados’’ com as novas maneiras de se comunicarem, já que cada vez mais aparecem novos jeitos de se dialogarem e as variações lingüísticas estão inclusas nisso.


Todavia, as variações lingüísticas não trazem apenas fatores positivos a vida da população. Ela se torna prejudicial as pessoas quando ela vem se tornar um vício, pois há casos que não se pode vir a utilizá-la, como em redações entre outros que se é recomendado o uso da norma-padrão da escrita, logo que as variações lingüísticas são usadas mais freqüentemente em situações informais.


Portanto, para que as variações lingüísticas sejam usadas da maneira correta é necessário saber utilizá-las, não é sempre que se vai poder utilizá-la, mas não é por isso que ela deve ser desprezada. As variações lingüísticas tem a sua importância e se utilizada da maneira correta pode ser uma grande aliada no futuro universitário.


Ulysses Guimarães.

"Folia pré-carnavalesca"


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Mais uma para manchar o nome do país lá fora. A greve dos policiais e bombeiros militares na Bahia foi uma folia antes das folias carnavalescas. Mas de onde surgiu esse movimento e por que ameaçou espalhar-se pelos demais estados brasileiros?
A segurança pública sempre foi um setor da administração deixado para trás. Já houve movimentos como em Minas Gerais em 1997, em Alagoas e recentemente em Rondônia, Maranhão, Ceará e Piauí. Contudo, as gratificações e abonos salariais ou foram esquecidos ou não foram levados a sério.

Entre os motivos da dissipação desses movimentos está a própria delinquência de alguns militares, a politicagem que apoia esse tipo de movimento para ganhar apoio político e a própria falta de providências como o atendimento às reivindicações ou punição.
A constituição federal diz em seu artigo 142 que aos militares é vedado o direito de sindicalização e greve ao mesmo tempo que prevê aumentos salariais para trabalhos que envolvam atividades penosas, insalubres e perigosas. E todos sempre esquecem que os membros das câmaras, assembléias e Senado frequentemente aumentam seus gordos salários.
A discussão está em torno da legalidade do movimento.
Sabe-se que a periculosidade da profissão de um policial ou de um bombeiro é altíssima pois envolve risco de vida e às vezes não condiz com o salário recebido por esses trabalhadores.
Até o ex-presidente Lula chegou a dizer que "as categorias profissionais essencias poderiam fazer greve se não recebessem salários essencias." Não haveria todo esse alarme se a greve fosse previamente avisada para a tomada das devidas providências e fosse realizada pacificamente.
Porém, vivemos em um Estado Democrático de direito em que o povo é soberano e a estrutura do Estado deve zelar por suas necessidades, como a segurança. A forma como tudo ocorreu tirou a noção e a razão dos grevistas, que não agiram com ética profissional.
Interrompimento do trânsito, sequestro e incêndio a ônibus, paralização do comércio e o triplicamento das taxas de homicídio causou não só danos financeiros aos comerciantes que esperavam faturar com o carnaval, como também aterrorizou a população.
Conclui-se que providências devem ser tomadas, mas com rigor. A anistia dada a grevista militares até hoje só serviu para impulsionar ainda mais movimentos como esse, que se tornam criminosos. Só assim se aprenderá a reivindicar sem passar dos limites.

"O Dia do Mal"


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No Brasil, foi criado em 2009 o Dia do Bem. Várias ONGS, parte da classe política e associações beneficentes, que não têm muito que fazer, criaram esse dia com o intuito de oferecer cortesia com o chapéu alheio. Uma forma legal para se redimir publicamente das maldades cometidas diariamente contra uma população de pobres e miseráveis.  Uma pequena esmola da elite num vasto oceano de fartura. Afirmam que o Dia do Bem não é só doar alimentos, mas também fazer uma prestação de serviços oferecidos gratuitamente à comunidade como corte de cabelos, cadastros de senhas para os programas sociais do Governo, aplicação de vacinas, atividades esportivas dentre outras ações. Mesmo com esse dia, as mazelas crônicas existentes na nossa sociedade crescem absurdamente a olhos vistos. O óbvio é que se há apenas um dia para o bem, significa dizer que os outros 364 são do mal. Então, a solução seria criar um dia para o mal, os outros seriam do bem. Uma data única para a remissão dos nossos pecados.

Nesse dia, o Dia do Mal, os brasileiros fariam uma profunda reflexão sobre os seus mais variados problemas. Logo pela manhã, todos de mãos dadas se perguntariam para que serve o Poder Legislativo do país. Em Porto Velho, por exemplo, qual a função da Câmara de Vereadores além de respaldar bovinamente as decisões do Executivo municipal? Por que cinicamente e na contramão do politicamente correto em quase todos os municípios brasileiros aumentaram o número de vereadores? E o Poder Legislativo do Estado que serventia tem além de nos envergonhar nacionalmente? Ficaríamos também sabendo nesse dia que a função de todo policial militar é servir à comunidade como agente de segurança e não torturar presos. O Dia do Mal serviria também para fazer um mutirão e limparmos a cidade de Porto Velho das imundícies e carcaças de animais mortos. Por que será que esta cidade fede tanto a carniça e ninguém faz nada para limpá-la? Será que já nos acostumamos com tanta sujeira e lama?
No Dia do Mal, a maioria dos sites eletrônicos de Porto Velho, ao contrário dos principais jornais do Brasil e do mundo, não desejaria mais se transformar em noticiosos impressos. Quantas árvores não seriam poupadas para fabricar papéis? Os comentaristas desses mesmos sites fariam, enfim, as pazes com a Gramática Normativa da Língua Portuguesa. Todas as escolas públicas da cidade teriam recursos de sobra para desenvolver suas atividades pedagógicas e os pais, maiores interessados na educação dos jovens, participariam diretamente da formação dos seus filhos. O eterno açougue João Paulo Segundo finalmente seria transformado em Hospital de Pronto Socorro e não haveria mais necessidade de trazer, a custo milionário e pago certamente com o dinheiro do contribuinte, emissoras de televisão de fora para denunciar o que todo mundo já sabia. A Unir, com toda certeza, usaria a data para mostrar competência aos vestibulandos e à comunidade. Pesquisa e extensão em vez de “só papel higiênico”.
Se as autoridades não criarem o Dia do Mal, a população devia se unir e criá-lo por conta própria. Haveria grandes passeatas pelas cidades e a Justiça daqui, como faz nos carnavais fora de época, interditaria várias avenidas que têm importância vital para os moradores só para realizar tal evento. Até a fumaça das queimadas tão comum nos “Céus de Rondônia” e que ninguém nunca sabe quem a produz nem de onde vem, diminuiria. Que dia memorável seria esse. O problema é que não seria distribuída nem vendida espécie nenhuma de droga nem de bebida alcoólica, como se faz todos os anos durante o carnaval. Tinha que ser algo voluntário mesmo. Também não haveria shows de dupla caipira do momento nem patéticos apelos fundamentalistas para atrair multidões de imbecis e alienados. Em Porto Velho, faríamos uma profunda reflexão sobre a tolice que fizemos de aceitar hidrelétricas em nosso combalido meio ambiente  para beneficiar os outros e construir ponte caríssima apenas para transportar mandioca.
Nesse dia, o povão não assistia ao BBB, não veria jogos de futebol (...). Numa inédita concessão, os “poucos” maus políticos do Brasil e de Rondônia teriam permissão para usar esse dia, e só esse dia mesmo, para roubar dinheiro público à vontade, enganar seus muitos eleitores otários, tripudiar da população honesta que ainda resta ou aumentar mais a já pesada carga tributária do país. Todo mundo se lembraria do Dia do Mal como uma espécie de dia nacional de ação de graças. Algo inesquecível nos corações e mentes de cada brasileiro. Rondônia não seria mais conhecida como Roubônia e todo eleitor daqui pediria e conseguiria finalmente a cassação dos oito deputados propineiros. Caçar e cassar políticos seria um jogo que entreteria a todos. Até o PT governaria bem neste dia e os viadutos de Porto Velho, enfim, seriam terminados. O único dia do ano em que não seríamos governados por um blog nem por filosofias baratas seria o êxtase, uma espécie de apocalipse da felicidade. Alguém pode nos fazer isto? Mas há uma pequena dúvida: com tanta gente ruim e desonesta existente no Brasil o correto não seria “Dia do Mau”?
Professor Nazareno.

 Disponível em: http://blogdotionaza.blogspot.com/.(adp.)

Honestidade


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Com o passar dos séculos, a humanidade vem perdendo valores valiosos importantíssimos que deveriam ser guardados a sete chaves. Um dos valores que mais vem se perdendo é o da honestidade, um sentimento tão nobre que qualifica o homem a um patamar inigualável.

Honestidade, é uma qualidade de ser verdadeiro; não mentir, não fraudar, não enganar. A honestidade é a honra, uma  qualidade da pessoa, ou de uma instituição, significa falar a verdade, não omitir, não dissimular. O indivíduo que é honesto repudia a malandragem a esperteza de querer levar vantagem em tudo. A honestidade tem como papel principal fazer com que uma pessoa vença seus obstáculos com seu próprio esforço e pela sua honra, sem ser injusto ao outro ou se favorecer indevidamente.

Muitas afirmam que o maior problema do Brasil não crescer está ligado incondicionalmente a situação vexatória na qual se encontra a educação brasileira. Todavia, o Brasil é um dos países que mais investe na educação, só que para onde esse dinheiro vai é na qual se torna a grande barreira para o Brasil chegar ao seu desenvolvimento, pois mais e mais políticos desviam essas verbas para os seus bolsos ou para contas em paraísos fiscais.

Em sua argumentação, Nietzsche explica: nada sabemos sobre a “honestidade”, mas tão-somente sobre ações isoladas, cada distinta da outra, as quais nós, arbitrariamente e descartando sua individualidade, atribuímos um sentido comum, dando-lhe o nome “honestidade”.  A honestidade portanto, não tem uma definição exata, contudo, definimos ela como sendo as atitudes que o ser humano deve tomar,  logo que cada vez mais tem virado exceção fazer o que é certo.

Portanto, a honestidade deve ser prioridade na vida de cada ser humano, a honestidade dita como a pessoa vai ser e como ela vai agir. Ela é sem dúvidas a característica mais importante na formação do caráter de um homem, pois honestidade não se compra e não se vende, ou você tem, ou você não tem.

Ulysses Guimarães.

Flores


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Enquanto existir
Desajustes
Guerras
Conflitos
Sobre povos inocentes
Inimigos combatentes
Semeiam bombas
Em campos
Cidades
Montanhas
Desertos
Regando ira
Na certeza de nascerem
Plantas com flores
Em forma de cruzes
Erguidas ao céu.

Vilmar de Melo Xavier

Ser livre humano


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Falar sobre liberdade não é fácil. Mesmo fazendo parte de discussões ininterruptas e frequentes há séculos, ainda hoje esse tema põe em choque teorias de inúmeros filósofos. Qual o seu significado e por que se tem a liberdade como um direito fundamental defendido na Declaração Universal dos Direitos Humanos e nas constituições de diversos países?
Ser livre apresenta-se num sentido muito amplo, mas tudo se resume a ter autonomia para ser, expressar-se e agir. Sabe-se que o ser humano nasce livre, assim como todos os seres vivos que se encarnam da própria natureza. Porém, ao contrário dos outros animais ele tem a consciência e é livre da prisão chamada "instinto". Assim, pode agir segundo suas vontades.
Por muito tempo, sociedades reprimiram a liberdade de indivíduos. Um exemplo clássico é a repressão dada aos negros africados desde os primeiros contatos com a civilização européia, na forma mais atroz de ausência de liberdade: a escravidão. Ao serem tratados como animais de carga ou simples mercadorias, não sabia o que era vontade: fundamental para a dignidade humana.
Durante a Idade Média, o Tribunal da Santa Inquisição, controlado pela Igreja Católica, provocou a morte de milhares de pessoas, entre elas artistas e cientistas, perseguindo e punindo quem fosse contra os preceitos da época. Felizmente, os valores sociais mudaram no decorrer da história: existe a total liberdade de expressão, ainda que não em todos os países e a igualdade teórica entre "raças".
Porém, valores morais antigos e retrógados ainda privam a liberdade das pessoas de serem quem elas são e agirem segundo sua vontade. É o caso das pessoas de orientação homossexual, que ainda têm medo da reação da sociedade em diversos países onde sofrem violência, não excluindo-se o Brasil. Não poder ser como se é de verdade é como não ser, pois se é outra pessoa além da qual se deveria ser. Logo, sem liberdade a vida é inútil.
A liberdade nunca será plena. Primeiro por que na vida em sociedade deve-se seguir regras: as leis escritas e as intuitivas como a necessidade de trabalhar para sobrevier. Segundo porque, diz Schopenhauer que o homem é escravo de sua própria vontade e sempre haverá aquela impossível de ser realizada.
Com liberdade plena ou não, o importante é que o homem tenha a autonomia para pensar, agir e ser segundo seu desejo, sendo responsável para que não atinja a liberdade do outro. A liberdade faz parte da dignidade do homem, por isso é um dos seus direitos fundamentais.
Christoffer Bresolin

"Eis o perigo de mexer com pessoas inteligentes"


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"Se você me disser que é da raça negra, preciso dizer que você também é racista, pois, assim como os criadores de cachorros, acredita que somos separados por raças. E se acredita nisso vai ter que confessar que uma raça é melhor ou pior que a outra, pois, se todas as raças são iguais, então a divisão por raça é estúpida e desnecessária. Pra que perder tempo separando algo se no fundo dá tudo no mesmo?
Quem propagou a ideia que "negro" é uma raça foram os escravagistas. Eles usaram isso como desculpa para vender os pretos como escravos: "Podemos tratá-los como animais, afinal eles são de uma outra raça que não é a nossa. Eles são da raça negra".
Então quando vejo um cara dizendo que tem orgulho de ser da raça negra, eu juro que nem me passa pela cabeça chamá-lo de macaco, MAS SIM DE BURRO.
Falando em burro, cresci ouvindo que eu sou uma girafa. E também cresci chamando um dos meus melhores amigos de elefante. Já ouvi muita gente chamar loira caucasiana de burra, gay de v***** e ruivo de salsicha, que nada mais é do que ser chamado de restos de porco e boi misturados.
Mas se alguém chama um preto de macaco é crucificado. E isso pra mim não faz sentido. Qual o preconceito com o macaco? Imagina no zoológico como o macaco não deve se sentir triste quando ouve os outros animais comentando:
- O macaco é o pior de todos. Quando um humano se xinga de burro ou elefante dão risada. Mas quando xingam de macaco vão presos. Ser macaco é uma coisa terrível. Graças a Deus não somos macacos.
Prefiro ser chamado de macaco a ser chamado de girafa. Peça a um cientista que faça um teste de Q.I. com uma girafa e com um macaco. Veja quem tira a maior nota.
Quando queremos muito ofender e atacar alguém, por motivos desconhecidos, não xingamos diretamente a pessoa, e sim a mãe dela. Posso afirmar aqui então que Darwin foi o maior racista da história por dizer que eu vim do macaco?
Mas o que quero dizer é que na verdade não sei qual o problema em chamar um preto de preto. Esse é o nome da cor não é? Eu sou um ser humano da cor branca. O japonês da cor amarela. O índio da cor vermelha. O africano da cor preta. Se querem igualdade deveriam assumir o termo "preto" pois esse é o nome da cor. Não fica destoante isso: "Branco, Amarelo, Vermelho, Negro"?. O Darth Vader pra mim é negro. Mas o Bill Cosby, Richard Pryor e Eddie Murphy que inspiram meu trabalho, não. Mas se gostam tanto assim do termo negro, ok, eu uso, não vejo problemas. No fim das contas, é só uma palavra. E embora o dicionário seja um dos livros mais vendidos do mundo, penso que palavras não definem muitas coisas e sim atitudes.
Digo isso porque a patrulha do politicamente correto é tão imbecil e superficial que tenho absoluta certeza que serei censurado se um dia escutarem eu dizer: "E aí seu PRETO, senta aqui e toma uma comigo!". Porém, se eu usar o tom correto e a postura certa ao dizer "Desculpe meu querido, mas já que é um afrodescendente, é melhor evitar sentar aqui. Mas eu arrumo uma outra mesa muito mais bonita pra você!" Sei que receberei elogios dessas mesmas pessoas; afinal eu usei os termos politicamente corretos e não a palavra "preto" ou "macaco", que são palavras tão horríveis.
Os politicamente corretos acham que são como o Superman, o cara dotado de dons superiores, que vai defender os fracos, oprimidos e impotentes. E acredite: isso é racismo, pois transmite a ideia de superioridade que essas pessoas sentem de si em relação aos seus "defendidos"
Agora peço que não sejam racistas comigo, por favor. Não é só porque eu sou branco que eu escravizei um preto. Eu juro que nunca fiz nada parecido com isso, nem mesmo em pensamento. Não tenham esse preconceito comigo. Na verdade, SOU ÍTALO-DESCENDENTE. ITALIANOS NÃO ESCRAVIZARAM AFRICANOS NO BRASIL. VIERAM PRA CÁ E, ASSIM COMO OS PRETOS, TRABALHARAM NA LAVOURA. A DIFERENÇA É QUE ESCRAVA ISAURA FEZ MAIS SUCESSO QUE TERRA NOSTRA.
Ok. O que acabei de dizer foi uma piada de mau gosto porque eu não disse nela como os pretos sofreram mais que os italianos. Ok. Eu sei que os negros sofreram mais que qualquer raça no Brasil. Foram chicoteados. Torturados. Foi algo tão desumano que só um ser humano seria capaz de fazer igual. Brancos caçaram negros como animais. Mas também os compraram de outros negros. Sim. Ser dono de escravo nunca foi privilégio caucasiano, e sim da sociedade dominante. Na África, uma tribo vencedora escravizava a outra e as vendia para os brancos sujos.
Lembra que eu disse que era ítalo-descendente? Então. Os italianos podem nunca ter escravizados os pretos, mas os romanos escravizaram os judeus. E eles já se vingaram de mim com juros e correção monetária, pois já fui escravo durante anos de um carnê das Casas Bahia.
Se é engraçado piada de gay e gordo, por que não é a de preto? Porque foram escravos no passado hoje são café com leite no mundo do humor? É isso? Eu posso fazer a piada com gay só porque seus ancestrais nunca foram escravos? Pense bem, talvez o gay na infância também tenha sofrido abusos de alguém mais velho com o chicote.
Se você acha que vai impor respeito me obrigando a usar o termo "negro" ou "afrodescendente" , tudo bem, eu posso fazer isso só pra agradar. Na minha cabeça, você será apenas preto e eu, branco, da mesma raça - a raça humana. E você nunca me verá por aí com uma camiseta escrita "100% humano", pois não tenho orgulho nenhum de ser dessa raça que discute coisas idiotas de uma forma superficial e discrimina o próprio irmão."
Danilo Gentili.

Nós Somos Os Campeões


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A música ''We Are The Champions'' (Nós Somos Os Campeões) é por muitos consideradas uma das maiores obras primas da história do rock, cuja música da banda britânica ''Queen'' de autoria do vocalista e pianista da banda Freddie Mercury ressalta o poder da autoconfiança, um tema que é pouco discutido atualmente, mas que possui uma vasta importância no estudo do campo psicológico do indíviduo.

Autoconfiança é a convicção que uma pessoa tem, de ser capaz de fazer ou realizar alguma coisa. A autoconfiança é importante, pois com ela o ser humano pode se sentir mais capaz de realizar seus desafios. Uma das maiores verdades é que o ser humano precisa vencer os seus medos durante a sua vida e a autoconfiança surge como uma importante aliada a isso, logo que ele tendo ela ele terá mais coragem para enfrentar os seus e sair vitorioso em suas batalhas durante a vida.

Todavia, a autoconfiança também pode vir a possuir seus lados negativos. Isso vem a ocorrer quando a pessoa se torna soberba, considera tudo com a maior facilidade do mundo e que ela estará sujeita a levar as maiores quedas de sua vida. A autoconfiança deve existir de uma maneira equilibrada na vida da pessoa, ela não pode ser a pessoa mais pessismista ou a mais otimista possível, ela precisa dosar a sua autoconfiança para que ela não venha a ser prejudicial em sua vida.

Na abordagem psicoterapêutica de Friederike Potreck-Rose e Gitta Jacob (2006), a auto confiança representa ''uma postura positiva com relação às próprias capacidades e desempenho" e inclui as convicções de saber fazer alguma coisa, de fazê-lo bem, de conseguir alcançar alguma coisa, de suportar as dificuldades e de poder prescindir de algo. Ela pode ser uma principal aliada da pessoa quando ela se é intimidada a fazer algo, ser menosprezada, a auto confiança ganha uma grande importância nessas ocasiões.


Portanto, é necessário que a pessoa possua auto confiança em suas atitudes, é preciso que ela confie em si mesma, pois com isso ela possuirá mais chances de fazer algo que venha a dar certo, mas também é necessário que ela saiba administrar isso, pois auto confiança acima do normal pode se tornar soberba e ser muito prejudicial a vida da pessoa, logo auto confiança é excelente, contudo, deve ser minimamente administrada para o bem do individuo.


Ulysses Guimarães.

Videos Favoritos!


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Stand-up de Danilo Gentili falando sobre o cigarro.