Archive for 08/01/2011 - 09/01/2011
Ser livre para ser
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“Posso não concordar com nenhuma das palavras que saem da tua boca, mas defenderei até a morte teu direito de se expressar.” Já dizia Voltaire, grande pensador iluminista, o esboço de um dos fundamentos da democracia.
Porém, quase três séculos depois, ainda existem países que não seguem esses princípios. Um exemplo é a Coréia do Norte, onde a censura mascara a repressão do governo contra a população, vendendo ao mundo a imagem de um povo livre e feliz.
O mundo teve um grande avanço comparando-se a atualidade à Idade Média, em que a falta de liberdade de pensamento imposta pelo Tribunal da Santa Inquisição impediu o desenvolvimento da ciência.
No decorrer da história do Brasil também houve muitas lutas pelo direito de expressar-se, principalmente durante a ditadura militar em que os atos institucionais proibiam as pessoas de criticar ou pensar diferente.
Entre mortos e exilados, foram conquistados direitos que tornaram o país mais democrático como: o direito feminino ao voto em 1934 e, posteriormente, de todos os cidadãos em 1988.
Christoffer Bresolin.
Sociedade na construção da ética
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A violência é vista por muitos como métodos para promover a justiça, deixando de lado princípios éticos e morais que regem uma sociedade pós-contemporânea.
A atitude dos EUA em matar Osama Bin Laden é vista por como uma forma de se realizar justiça, já outros consideram um ato irracional, visto que desrespeitou a Declaração Universal dos Direitos Humanos (DUDH).
A ‘Revolução Francesa’ proclamou os princípios universais de liberdade, igualdade e fraternidade. Muitas Constituições Federais levam esses princípios regidos, a exemplo a brasileira. No entanto o que adianta escrever em um papel se a realidade é outra, governadores utilizam o poder que o povo lhe para se perpetuar no poder. Maquiavel descreve tal atitude em seu livro ‘O PRINCIPE’.
Portanto, para não se confundir a busca por justiça como a prática da vingança é preciso respeitar a DUDH, já que a mesma se baseia na ética. Durkheim define a ética como ciência dos costumes e justiça
Joel Souza.
O valor da ética no caráter do ser humano
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Vídeos de Quarta
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Kayo Teixeira.
Vidas cheias, do vazio
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O Brasil cresceu e hoje é um dos países mais falados nas reuniões internacionais. Isso porque abriga dois extremos: a 7ª economia do mundo e o décimo país mais desigual.
Mesmo sendo hoje o 2º celeiro mundial, cerca de 23 milhões de pessoas ainda vivem abaixo da linha da miséria no país que registra índices de desperdício de alimentos de quase 37%, um grande paradoxo.
Porém essas situações não é recente e se apresenta como grande reflexo da desigualdade reinante, que por sua vez é reconhecida como fruto do capitalismo. Nesse sistema cheio de contradições, em que a massa explorada é o próprio mercado consumidor, é necessária a distinção entre proprietários e proletários.
Ainda assim, o principal fator que contribuía para a vida precária da população é a negligência do Estado que ao não fornecer serviços básicos como saúde, educação e segurança, são sempre seu dever social e a função para o qual foi criado.
Além da fome e miséria, esse processo implica altos índices de violência, saúde debilitada da população em decorrência da ausência de saneamento básico e sobretudo a pobreza intelectual dos brasileiros com 13,3 % de analfabetos. Essas pessoas tornam-se vitimas da falta de consciência política.
Como reverter esse quadro? Investir mais em educação, saindo dos 1.300 dólares anuais investidos por aluno e chegando aos 12.000 como nos Estados Unidos. Valorizando o professor enquanto profissional, que ainda ganha 30 vezes menos que um juiz, para que os bons alunos sejam estimulados a dar aula e melhorar o nível de ensino.
Mas sobretudo, mudando a forma de pensar, das pessoas acerca da importância da educação que pode mudar vidas, impedir o determinismo social nas periferias, abrir portas e melhorar a qualidade de vida de todos.
Christoffer Bresolin.
Texto do Leitor
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Ser diferente é ser normal
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Sábia experiência de vida
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Terceira idade: nada é como antes. A visão está debilitada, o corpo cansado. Tudo é mais difícil e, nessa fase, percebe-se a fragilidade da vida. Pena que poucos têm a sorte de ter alguém em quem se apoiar e fazer o que mais gostam: Compartilhar conhecimentos e experiência de vida.
Com a ascendente vida capitalista, as sociedades ditas “modernas” valorizam cada vez menos os conhecimentos dos idosos. Muito diferente das culturas indígenas, em que a experiência de vida dos idosos é levada em conta e sua palavra é lei.
Sabe-se que a população idosa no Brasil atualmente soma 11% da população. Porém, até 2050, esse número saltará para 49%. Os jovens de hoje serão os velhinhos de amanhã e representarão quase metade da população.
Contudo, percebe-se que na cultura brasileira atual, a valorização do idoso não é costume, fato observado no grande numero de idosos em asilos, abandonados. Mais do que todos ganhariam ouvindo conselhos, tratar bem o idoso seria um ato de gratidão para com aqueles que prepararam o mundo para a nossa chegada.
Assim como existe o ECA, estatuto da criança e do adolescente, também há o estatuto do idoso, que responsabiliza o estado e a sociedade por propiciar-lhes: dignidade, liberdade, respeito, alimentação, moradia, saúde e principalmente um lar.
E o que fazer para garantir todos os direitos que o idoso necessita? Gerando campanhas e utilizando a mídia para fortalecer os valores de família e educando as gerações futuras segundo princípios como o simples abdicar de um lugar no ônibus em favor de uma pessoa mais velha.
Somente no seio da família a pessoa idosa pode encontrar a segurança e o amor necessários para se ter uma velhice tranqüila e chegar ao fiam da vida em paz.
Christoffer Bresolin.
Pense, escolha e vote
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O ‘poder do voto’ Consiste em escolher um líder que possa de forma justa defender os interesses de um Estado-Nação, como garantir saúde, educação e segurança. Quando observamos que pessoas morreram para poder conquistar o direito ao voto, descobrimos a sua importância
O movimento iluminista que se preocupava em denunciar a injustiça, a dominação religiosa e o estado absolutista, mudou a consciência de política, para alguns. Um dos precursores do iluminismo foi o filósofo Montesquieu, que realizou uma crítica sistemática ao autoritarismo político e aos costumes de diversas instituições européias. Discutiu as formas de governo fazendo uma análise da monarquia inglesa no livro 'O Espírito das Leis'. Na mesma obra pregava que os poderes deveriam ser divididos entre Executivo, Legislativo e Judiciário. O rei deveria ser um mero executor.
Para mudar o cenário político de um país, é necessária uma participação ampla das pessoas para que deixem de ser ‘idiotas’ e assim se tornem cidadãos. ‘o poder emana do povo’ como dizia Rousseau, então para isso, basta uma iniciativa para que essa utopia se torne realidade.
O trabalho na construção da dignidade humana
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Perfeição
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Segundo o Relatório de Transparência Internacional, o índice de percepção da corrupção no Brasil atinge o valor de 3,7 (quanto mais próximo de 0, mais corrupto), encaixando-se na 69ª posição, ao lado de Cuba.
Nos últimos 5 anos, foram muitos os escândalos que mancharam o nome do país no cenário internacional e representaram uma perda de 3,5 bilhões de reais em produtividade a cada ano.
Entre as causas dessa barbárie, estão a impunidade e a imunidade parlamentar, que sustentam no poder as “celebridades fichas sujas” e o mecanismo de coeficiente eleitoral, que traz à bancada membros partidários não eleitos por votos direto.
Há também que se considerar o descaso dos jovens em relação à política, a burocracia em relação à distribuição de verbas: que facilita os desvios, e, sobretudo, a facilidade de manipulação de uma população não crítica.
Essa falta de ética e compromisso da minoria que governa o país é um dos principais motivos do atraso no desenvolvimento do país. Com uma saúde que ocupa a 125ª colocação segundo a OMS, uma educação precária e extrema desigualdade social, é nítida a necessidade de mudança.
Em primeiro lugar, as leis deveriam ser mais rígidas. Em segundo lugar, o sistema deveria ser menos burocrático e mais direto, para diminuir as possibilidades de desvios. Em terceiro lugar, a população deveria conscientizar-se de que o povo faz o seu governante.
Seria fundamental, porém, a extinção do voto obrigatório, a fim de que apenas a população mais crítica e preocupada escolhesse seus representantes. E ainda: Uma maior escolarização da população, a fim de torná-la menos alienável.
Christoffer Bresolin.
O conjunto de conhecimentos... humanos?
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Brasil mostra a tua cara
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Quando se fala em educação, pesamos logo em um conjunto de fatores, que pelo menos deveriam trabalhar em harmonia professores, alunos e os pais. Para que Somente assim promovam o desenvolvimento intelectual, gerando cidadãos questionadores. Mas na realidade, isso não acorre, em alguns países.
O Brasil está entre as 10 maiores potencias do mundo, mas quando comparamo-lo com países europeus, essa realidade muda totalmente. Índices avaliativos, como IDH (índice desenvolvimento humano) composta a partir de dados de expectativa de vida ao nascer, educação entre outros, nos mostra a realidade ‘nua’ e ‘crua’.
Os brasileiros se perguntam, mesmo já sabendo a resposta, para onde vai todo o dinheiro arrecadado pelo governo federal, pelo menos sabemos que para educação não é. A Disparidade no País é alta: a região Sul tem 37,9% dos alunos com a conclusão do Ensino Fundamental atrasada; já o Nordeste tem 71,4%. São 33,5 pontos percentuais de diferença entre a maior (Nordeste) e a menor (Sul) taxa de distorção no Brasil.
A criação de programas nada adianta se não houver uma participação ampla da população, entrosamento nas questões políticas, para cobrar seus direitos como cidadãos. Não adianta só votar, é preciso exigir. ‘povo tem o governo que merece’, vamos ou não mudar essa realidade?
Joel Souza
Texto dos Leitores!
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Separados pelo poder aquisitivo
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O E.C.A. (Estatuto da Criança e do Adolescente) surgiu para melhorar a vida dos jovens e principalmente das crianças, mas não é isso que vemos nas ruas já que é elevado o índice de crianças que pedem esmolas nos sinais, fazem malabarismo para ter o que comer no dia ou que simplesmente ficam jogadas nas ruas passando fome e frio sem nenhuma perspectiva de alguma melhora em suas vidas. E só podem sonhar ou esperar que algum milagre venha a acontecer.
Mas parece que o Brasil não se preocupa com eles pois com programas como ''Bolsa Família'' e outros hoje eles podem ter o que comer mas e no dia de amanhã? Será que essas crianças terão algum futuro na vida sem uma educação de qualidade e vivendo de programas do governo federal? Não se sabe até quando isso vai durar já que são poucos os que se preocupam realmente com o futuro da nação.
Como conseqüência, temos hoje o que vimos nas ruas, muitos mendigos que passam fome e frio enquanto a alguns passos dali tem um empresário em seu carro importado e muito confortável, pessoas que poderiam estar em situações semelhantes mas vivem em um país onde a igualdade social ou a educação de qualidade para quem nasce em uma família de baixa renda possa almejar algo de bom nessa vida ainda são desconhecidos em boa parte da população.
Para isso devemos investir maciçamente em uma educação de primeiro mundo pois isso que todas as pessoas merecem, só com uma educação de primeira qualidade poderemos ver um dia uma igualdade social. Sem esses muros invisíveis que são uma vergonha para um país tão rico em diversidades mas que precisa da educação para eliminar essas desigualdades.
Ulysses Guimarães
Videos Favoritos!
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Esse é o vídeo do político Cristovam Buarque no Programa do Jô em 2005
Ulysses Guimarães
Gravidez na adolescência
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A adolescência é uma fase do desenvolvimento humano em que ocorrem muitas transformações. Essa transição entre a fase infantil e a adulta engloba inúmeras descobertas, uma nova maneira de ver o mundo e a chegada de novas responsabilidades e sonhos.
A gravidez, em termos biológicos, vai da concepção de um individuo até o seu nascimento. Ela ocasiona transformações físicas e psicológicas na mãe e exige uma maturidade psicológica e econômica do casal. Adolescência e gravidez, quando juntas, podem causar inúmeros problemas.
A ascendente vida capitalista e falta de tempo dos pais impedem o diálogo com seus filhos, fundamental para a conscientização acerca das armadilhas que a vida oferece como: alcoolismo, drogas e as conseqüências de uma vida sexual precoce.
Outros fatores que aumentam os indícios de gravidez na adolescência para quase 20% do total de nascidos no Brasil são: a degradação dos princípios morais e tradicionais e falsa idéia de liberdade, transmitidos e causados sobretudo pelos meios de comunicação.
As conseqüências desse processo são: filhos fugindo de casa ou sendo expulsos, a procura de clínicas clandestinas de aborto, colocando em risco a vida da mãe e do bebê e o aumento do número de recém nascidos deixados em orfanatos.
Há como se evitar que os números aumentem. Uma solução é ensinar nas escolas matérias relacionadas ao planejamento familiar e não só realizar a distribuição de camisinhas como ocorre. Outra saída é transmitir através dos meios de comunicações as conseqüências da gravidez na adolescência.
O fundamental, porém, é que os pais tenham a consciência de que é necessário ter uma vida bem dialogada com seus filhos, a fim de evitar não só a gravidez na adolescência como outros vários problemas que comprometem o futuro dos adolescentes.