Perfeição


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Segundo o Relatório de Transparência Internacional, o índice de percepção da corrupção no Brasil atinge o valor de 3,7 (quanto mais próximo de 0, mais corrupto), encaixando-se na 69ª posição, ao lado de Cuba.

Nos últimos 5 anos, foram muitos os escândalos que mancharam o nome do país no cenário internacional e representaram uma perda de 3,5 bilhões de reais em produtividade a cada ano.

Entre as causas dessa barbárie, estão a impunidade e a imunidade parlamentar, que sustentam no poder as “celebridades fichas sujas” e o mecanismo de coeficiente eleitoral, que traz à bancada membros partidários não eleitos por votos direto.

Há também que se considerar o descaso dos jovens em relação à política, a burocracia em relação à distribuição de verbas: que facilita os desvios, e, sobretudo, a facilidade de manipulação de uma população não crítica.

Essa falta de ética e compromisso da minoria que governa o país é um dos principais motivos do atraso no desenvolvimento do país. Com uma saúde que ocupa a 125ª colocação segundo a OMS, uma educação precária e extrema desigualdade social, é nítida a necessidade de mudança.

Em primeiro lugar, as leis deveriam ser mais rígidas. Em segundo lugar, o sistema deveria ser menos burocrático e mais direto, para diminuir as possibilidades de desvios. Em terceiro lugar, a população deveria conscientizar-se de que o povo faz o seu governante.

Seria fundamental, porém, a extinção do voto obrigatório, a fim de que apenas a população mais crítica e preocupada escolhesse seus representantes. E ainda: Uma maior escolarização da população, a fim de torná-la menos alienável.

Christoffer Bresolin.

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