Desmatamento cego.


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Disponível em: http://migre.me/57mBe (Acesso em 25 de junho de 2011 às 19h37min)




O desmatamento da floresta Amazônica em maio desse ano foi de 165 quilômetros quadrados. Se comparado com os 96 quilômetros quadrados desmatados no mesmo mês do ano passado, o dado representa um aumento de 72%. As informações são do Boletim Transparência Florestal, divulgado hoje (17) pelo Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia (Imazon). 
Disponível em :http://www.amazonia.org.br/noticias/noticia.cfm?id=387172 (Acesso em 25 de junho de 2011 às 19h37min)



A Amazônia reúne milhares de seres, muito úteis na indústria, já catalogados, sendo que estes são minoria perante os ainda desconhecidos pela ciência. Contudo, essa imensa variedade de seres vivos está sendo cada vez mais destruída pela ameaça humana, que provoca um rápido processo de “desaparecimento” de massas densas de florestas que volta como prejuízo para o próprio homem.
Há muitas causas antigas para o desmatamento, entre elas o interesse no uso da madeira pela indústria ou do solo para a agricultura e pecuária são os principais. Porém novas causas têm sido percebidas, como a relação da grave situação de devastação com a construção de Usinas Hidrelétricas, como a de Belo Monte no rio Xingu, e a especulação causada pelo novo código florestal, este merece um destaque por ser menos conhecido.
O novo código florestal pode ser uma gigantesca ameaça à biodiversidade na Amazônia. Entre uma de suas proposições ele diz que propriedades com tamanho inferior a 4 módulos rurais não precisariam recompor a Reserva Legal que tivessem desmatado. O problema surge quando se vê que na Amazônia cada módulo rural pode chegar a 100 hectares, podendo gerar uma corrida para o desmatamento em proporções ainda não vistas. “É uma incerteza que tem gerado o desmatamento especulativo e não produtivo. Muita gente tem feito isso para garantir terra”, afirmou Adalberto Veríssimo, pesquisador do Imazon (Instituto do Homem e Meio Ambiente da Amazônia).
Conseqüências existem várias: assoreamento de rios, mudanças nos índices pluviométricos, extinção de espécies, intensificação do efeito estufa, entre outros. Mas um fato ainda pouco discutido é a extinção de espécies ainda não catalogadas pela ciência. A maior parte dos medicamentos usados hoje é oriunda de vegetais, na Amazônia podem existir aproximadamente 5 milhões de espécies vegetais das quais menos de 100 mil foram registradas, podendo aquelas, que não foram registradas, conter a cura para muitas doenças que assolam a humanidade ainda hoje.
Alem desse tópico, se pode discutir o fato de que muitas doenças não conhecidas pelo homem serem disseminadas após a invasão deste à floresta. Sendo exemplos diversas doenças espalhadas quando animais silvestres ou mosquitos são retirados de seu habitat e acabam fazendo contato com seres humanos.
Para reduzir a devastação bastam ações simples, uma dieta alimentar com menos carne, por exemplo, em grande escala poderia diminuir a produção de soja, sendo grande parte dessa produção utilizada na ração de animais, e de gado, diminuindo o desmatamento para pastagens. Denúncias sobre agressões ao meio ambiente, como incêndios florestais, podem ser feitas através da Linha Verde do IBAMA 0800-61-8080. A ambição do homem tem causado terríveis consequências à natureza, ações simples como essas podem diminuir os danos já causados, beneficiando assim ambos lados, tanto o da preservação da natureza quanto o da sobrevivência da sociedade humana.

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